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domingo, 31 de outubro de 2010

Diversão no fim de semana.

Ainda falta prática, mas dá pra "brincar" um pouco.

Use o fone de ouvido ou uma caixa com algum grave, é "menos pior" ..... rsrsrs

Nem justificar, nem resolver. Prevenir problemas.

Muito se ouve atualmente sobre o profissional preterido nas organizações que seja um solucionador de problemas em vez de um apontador de problemas.
Hoje, ao digerir um assunto mal resolvido no trabalho, pensei em quão melhor é um profissional que não fica apontando problemas, vai em busca de uma solução, porém, melhor ainda; aquele que também evita ser o causador de problemas. É facil? Não. Mas é possível.
A tal palavrinha chamada "inconseqüência" combinada a outra "individualismo" são as bases dos principais problemas agregados às organizações de hoje (como se não já bastasse os de ordem processuais e estruturais). Com isso, adiciona-se stress, intolerância e desumanidade aos dias de trabalho.
A cultura predominante hoje favorece isso. Ninguém precisa mais ter compromisso com nada e com ninguém. Afinal "VOCÊ MERECE." Um dos jargões mais usados pelo marketing. É um paradoxo gradativo e evolutivo com o tempo, pois quanto mais se busca a solução para os problemas de resultados, mais se apóia a flacidez de identidade pessoal com os produtos e serviços. "Se  precisar, eu troco". Não é assim?
A solução não é fácil, mas precisa ser iniciada. O resgate do valor das famílias,  de uma amizade verdadeira, do respeito com os idosos, do valor enorme das questões espirituais e pessoais, enfim, do padrão moderado e conservador de se viver. Careta? Não. Responsável.

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

"Destaca texto" em algumas páginas da vida.

Ouvi ele falando ao telefone celular, logo atrás de mim, enquanto eu caminhava até o carro para pegar minha jaqueta: "- Sim amor, mas o que estão nos cobrando agora são os dois meses de aluguel vencido de R$210,00.. já falei pra levar a geladeira a televisão ... sim, mas o que você quer que eu faça?...".
Essas palavras foram direto ao meu coração. ("uma espada de dois gumes, capaz de discernir e revelar as intenções do coração.."). Olhei para trás quando eu entrava no estacionamento e o vi continuando caminhando com lágrimas nos olhos. Sua aparência era de uma alma boa que sofria com as coisas e injustiças do mundo. Continuei observando preso ao que acontecia e observava seus movimentos. No orelhão, mais choro e desolação.. Desistiu de ligar no telefone público, talvez por não ter como ligar ou por não possuir cartão ou fichas de telefone. Abandonou o lugar e continuou caminhando apertando os dois olhos fechados com a mão direita por onde escorriam as lágrimas. O que aconteceu logo em seguida, Deus e eu sabemos...

Muitas coisas na vida não se explicam, se vivem. Deus escolhe tanto para um, quanto para outro filho Seu, mesmo com todas as imperfeições e misérias, momentos únicos que fazem o tempo quase parar e pensar que nada acontece ao acaso. Mesmo que acreditemos que somos protagonistas absolutos sobre tudo o que nos acontece nesta vida, Ele prova que, de fato, não estamos sozinhos, nem somos soberanos com nosso destino. Com certeza, precisamos voltar a entender que a coadjuvância faz parte integral de nossa lógica nesta terra, sempre sob o olhar e desígnio de quem nos criou.

Se o ontem já foi e o amanhã ainda será, devo viver o hoje. É tudo o que tenho e tudo o que Deus me dá.

Afinal, hoje é sexta-feira.