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quinta-feira, 26 de abril de 2012

Pronado? Supinado? Duvidas respondidas é com o melhor fabricante de tênis

Tênis Asics Gel Noosa Tri 7 Masculino - Asics
Gel Noosa Tri 7
Lindo e eficiente tênis para corredores com pisada neutra e levemente pronada.


SAC da ASICS Brasil
Pra mim, um exemplo de atendimento pós venda a clientes.
Qual usuário não gostaria de ser tratado desta forma?


Fiquei em dúvida sobre o produto e minha dúvida foi respondida eficientemente pelo Twitter e depois, pelos especialistas da marca. (tenho pisada neutra e levemente supinada).
Segue trecho da orientação respondida por e-mail posteriormente, abaixo:


Fisicamente, o corredor poderá sentir um desconforto na região do tornozelo ou mesmo na parte externa do pé. É Interessante ele ficar atento aos sinais de dores nessas regiões. Outras regiões como a panturrilha e joelho tbm podem ser afetadas caso esse corredor esteja forçando muito a pisada supinada.

Outro ponto é o desgaste do produto. Se ele é supinado e estiver usando um calçado pronado, possivelmente a sola sofrerá uma rápido desgaste na região externa.

Tudo isso dependerá muito do quanto esse corredor é supinado. Temos diversos casos de corredores e atletas com pisada neutra que utilizam o Nossa Tri há anos e nunca tiveram problemas.

Acho que vai te ajudar.
Qualquer coisa nos avise.
Boa sorte e bons treinos!

Sobre a qualidade das provas "Golden Four" ASICS já sabia da qualidade que a diferencia
Agora o SAC..... Adicionado a qualidade de ponta dos tênis da marca...  
... Viva a A nima S ana I n C orpore S ano!!!




quinta-feira, 19 de abril de 2012

Proteínas Naturais


100 g de filé de frango contêm:
Calorias - 109
Proteínas - 23,1 g
Gordura - 1,24 g
Colesterol - 58 mg
Vit. A - 6 RE
Vit. B2 - 0,09 mg
Vit. B6 - 0,55 mg
Vit. B12 - 0,38 mcg
Zinco - 0,8 mg
Niacina - 11,2 mg
Folacina - 4 mcg
Vit. E - 0,2 mg
Cálcio - 11 mg
Ferro - 0,72 mg
Magnésio - 28 mg
Fósforo - 196 mg
Potássio - 254 mg
Sódio - 65 mg
Outros:
Cada 100gr de alcatra grelhada contém  31,9 Proteína (g)
Cada 100 gr de Salmão Assado contém 24,71 gr de proteínas
Cada ovo contém de 3 a 3,5g de proteinas
Cada 100gr de queijo contém em média 18 rg de proteínas
Outros ainda....
  • Lentilha (lentilhas têm uma proteína de 23,5%)
  • Atum de proteínas (23% por 100 gramas de Atum),
  • O queijo Roquefort (queijo Roquefort é um alimento com 23% de proteína)
  • Peito de frango (22,8% de proteína A pode ser encontrada no peito de frango)
  • Peru Assado (a carne do peru é um alimento que contém 22,4% de proteína)
  • Salsicha, (contém 22% de proteínas este alimento)
  • Sardinhas em lata (sardinhas enlatadas têm uma proteína de 22%)
  • Carne de Porco com gordura (contém 21,2% de proteína  )
  • Queijo de Cabra (21% de proteína. A pode ser encontrada no queijo)
  • Carne Lombinho (fornece uma contribuição de 20,7% de proteína)
  • Carne magra ( 20,7% de proteína)
  • Frango grelhado (  frango grelhado contém 20,6% de proteína )
  • Fígado (Este alimento tem uma percentagem de 20,5% de proteína)
  • Lagosta, camarão, camarão … (Proteínas 20,1%)
  • Grão de bico (* Este feijão tem proteína de 20%)
  • Amêndoas (amêndoas têm 20% de proteína)
  • Carne de Porco magra (contém 20% de proteínas)
  • Ervilhas, feijão branco (Estes grãos contêm cerca de 19% de proteína)
  • Salmão (salmão é um peixe que têm 19% de proteína)
  • Carne de Cordero (carne de cordeiro é de 18% de proteína)
  • Bacalhau (17% do bacalhau é composto de proteína)
  • Pescada (Pescada tem 15,9% de proteína )
  • Clara de ovo (a clara do ovo tem 11,1% de proteína)
  • Leite desnatado (leite desnatado contém proteína 3,5%)

terça-feira, 17 de abril de 2012

Drauzio Varella - Maratonista!



Drauzio Varella
Edição 161 - FEVEREIRO 2007 - MÁRCIO DEDERICH




Contra-Relógio: No livro "Por um fio" o senhor comenta ter sido um bom corredor na infância. Deixando de lado a época das brincadeiras de rua no bairro do Brás, quando e por que resolveu começar a correr de verdade? Imagino que não tenha sido por recomendação médica.


Drauzio Varella: Não, nada disso. A razão chega a ser curiosa, além de engraçada. Foi em 1993. Andando pela cidade encontrei um velho amigo. Conversa vai conversa vem, ele perguntou minha idade. Ao responder que estava com 50 anos ele me disse que dali em diante é que a porca ia torcer o rabo. Que as dores começariam a aparecer, que a vida ficaria mais complicada, que tudo seria mais difícil, essas coisas. Refletindo sobre tamanho pessimismo, procurei pensar no oposto, em algo que pudesse fazer e que significasse energia, vitalidade, disposição. Assim nasceu a idéia de correr não uma maratona, mas sim a maratona de Nova York.


Alguma razão especial para escolher Nova York?


A aura, o simbolismo e o fascínio que essa prova sempre exerceu sobre mim e tantas outras pessoas. Como buscava algo que fosse ao mesmo tempo grandioso, marcante e desafiador, vencer pela primeira vez a distância correndo em Nova York me parecia excepcionalmente motivador. Afinal de contas, pelo menos no meu caso, ter feito 50 anos era motivo de alegria e comemoração, não de lamento e depressão.


Conseguiu se preparar? Deu certo?


Deu. Aliás, deu certíssimo! Um outro amigo, esse otimista e já experiente em corridas, me ajudou no treinamento. Montamos um programazinho básico e fui à luta. Procurei encaixar as corridas na minha rotina e cumpri o planejado dentro das possibilidades. Como Nova York acontece no início de novembro, tive apenas seis meses para me preparar. A verdade é que quando o tempo é escasso a gente sempre dá um jeito e aprende a usá-lo melhor. O resultado foi que estreei em 93 fechando com 4h01.


Deu-se por satisfeito ou o tal do "bichinho das corridas" também lhe mordeu?


Satisfeito nada. Depois dessa voltei lá e tive o prazer de vencer aquele percurso mais dez vezes! Minha série só foi interrompida em 99, quando não pude ir porque estava lançando o livro "Estação Carandiru". Meu melhor tempo ficou em 3h38. O pior foi 4h10. Além de Nova York também já corri uma vez a maratona de Blumenau. Já fiz duas São Silvestre, mas não gosto dela. Embora não tenha o hábito de participar de provas, continuo correndo regularmente três vezes por semana. Este ano pretendo correr a Maratona de São Paulo. Falo por experiência própria: pegar o bichinho das corridas é mil vezes melhor que o da febre amarela.


Em todos os seus trabalhos é possível notar-se o esmero, o cuidado com os detalhes, com a precisão, com o rigor científico. Faz o mesmo em relação às suas corridas?


Nem tanto. Técnico, por exemplo, nunca tive. Corro de uma forma bastante intuitiva, sempre procurando ouvir e atender aos reclamos e anseios do meu corpo. De modo geral procuro não me prender nem aos mitos nem a certos dogmas das corridas. Se nunca somos os mesmos a cada dia, por que nossas corridas haveriam de ser? Antes de sair para correr, por exemplo, prefiro tomar dois copos de água de coco que comer qualquer outra coisa, carboidrato que seja. Me sinto melhor assim.


Numa passagem em Por um fio, comparando-se ao seu irmão, o senhor diz nunca ter tido paciência para trabalhos manuais. Embora o façamos com as pernas, correr durante três ou quatro horas exige muita paciência. Mentalmente falando, como são suas corridas?


Interessante isso. Quando corro meu pensamento não se fixa particularmente em nada. Melhor dizendo: nunca começo uma corrida com intenções de refletir sobre determinado problema ou situação. Isso sempre acaba acontecendo, mas de forma espontânea e natural. Vagando livre, meu pensamento "visita" os mais diversos aspectos e assuntos da minha vida. Não fico surpreso quando, por exemplo, a palavra que tanto procurava para arrematar um texto me aparece por encanto depois de alguns quilômetros. É correndo que muitas vezes encontro as melhores soluções.


Por falar em soluções, na série "Tempo, o dono da vida" para o programa Fantástico, o senhor abordou aspectos da longevidade humana. Como situa as corridas dentro desse contexto?


Estou cada vez mais convencido que a maneira como se vai chegar à velhice depende do uso que se faz do corpo agora. Como espécie, se por um lado somos heróicos ao defender nossa existência quando ela se encontra ameaçada, por outro somos incapazes de mudar hábitos de vida que fatalmente nos levarão a doenças gravíssimas no futuro. Devemos lembrar que o corpo humano é uma máquina construída para o movimento. Com uma grande diferença em relação às demais desenhadas com a mesma finalidade: enquanto as outras se desgastam, o organismo humano se aprimora com o movimento. Como toda atividade física, se feitas de forma adequada, as corridas somam positivamente na longevidade. Se entregar ao sofá é que não ajuda nada.


Dizem que a ciência levará o homem a duplicar sua atual expectativa de vida. O senhor acredita que um belo dia chegaremos a ter nas corridas a faixa etária dos acima de 120 anos?


Já se afirmou que o homem poderia chegar aos 160 anos de idade. De minha parte não estou convencido disto. Muitos estudos desmentem esta previsão. A duplicação da expectativa de vida ocorrida no século passado se deveu ao saneamento básico, ao controle das doenças infecciosas, às vacinas, aos antibióticos. Não há como dobrá-la novamente. Só para ter uma idéia, se conseguíssemos acabar com o câncer a expectativa de vida aumentaria apenas alguns poucos meses. Quanto a ter corredores centenários, estou certo que os teremos. Embora falte um bocado, desde já me apresento como inscrito.


Além das corridas, que outra atividade física o senhor faz?


Acho musculação importante, mas não gosto de freqüentar academias e por isso não faço. Adoro subir e descer escadas. Moro no 14º andar e sempre que posso deixo de lado os elevadores e encaro os degraus. Faço isso várias vezes ao dia.


Como vê as corridas na atualidade?


No passado distante o ato de correr estava diretamente relacionado à sobrevivência: além da necessidade de fugir dos predadores, nossos ancestrais corriam para alcançar a caça e prover o sustento da família. Exceto pelos que competem profissionalmente e por alguns outros, hoje o hábito me parece estar mais ligado a fatores estéticos que propriamente de saúde. Muitos correm pensando primeiro em perder a barriga e assim mudar a aparência, não em ficar mais saudável. É preciso inverter esse raciocínio.


O senhor disse no começo da conversa que pretende correr a Maratona de São Paulo este ano. Pensa em baixar seu tempo na distância ou esse ímpeto já ficou para trás?


Para trás não senhor. Continuo correndo contra o relógio. Quero fazer abaixo de quatro horas. A verdade é que ainda tenho um enorme prazer em me desafiar. Quando a gente fica mais velho não quer perder a chance de fazer tudo melhor. Adoro manter viva nas corridas essa saudável rivalidade comigo mesmo. É nesse constante desafio que encontro boa parte do entusiasmo para continuar correndo. Engraçado: até os 50, quando aquele amigo me disse que a porca ia torcer o rabo e resolvi enfrentar uma maratona, jamais havia imaginado correr em toda a vida. Nunca pensei que fosse chegar tão longe.


Torcemos para que ao completar 70 o senhor encontre o tal amigo novamente. Temos muitas ultramaratonas boas por aí...


Eu também. No mínimo para o agradecimento que fiquei devendo durante todo esse tempo

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Treinamento para Triathlon.



Treinamento de 12 semanas para seu primeiro Triathlon 
Vai fazer sua 1ª prova de Triathlon, ou já tem uma pequena experiência? Saiba como se preparar eficientemente em apenas 12 semanas
20/10/2010 09:11  | Por Vinícius Santana - ironguides.net   
 
foto: ricardo zinner - ativo.com

Existem diversas maneiras de se treinar para um triathlon. Seja esta sua primeira prova, ou caso você ja tenha uma pequena experiência, abaixo um exemplo de como se preparar em apenas doze semanas, sem precisar de um planejamento muito extensivo.
Semana 1-3: Estudos científicos demonstram que são necessários 21 dias para criar um hábito. Portanto, as três primeiras semanas têm este objetivo, colocar você em uma rotina de treinos. Não pense além do dia 21, concentre-se em fazer seu melhor em cada treino.
• Foque em 4 – 5 treinos curtos e leves por semana.
• Se natação for uma atividade nova para você, faça treinos com repetições curtas e intervalos longos.
• Organize-se para evitar de tirar dois dias de descanso em seguida.
• Acrescente um pouco de volume em cada semana de treino, para que ao final da semana 3, você tenha atingido um volume máximo sustentável para as demais 9 semanas.
• Use a esteira e bicicleta ergométrica para ter certeza que mal tempo não será desculpa para perder treinos.
Semanas 4 – 6: Agora que você estabeleceu uma rotina e estruturou seus treinos, acrescente treinos específicos para o triathlon em seu programa.
• No dia em que você tiver mais tempo disponível para treinar, inclua um treino de transição, seja um treino de ciclismo seguido de uma corrida, para você acostumar a correr após a bike (pode ser feito na ergométrica/esteira) ou faça um treino de natação seguido de um treino de ciclismo, seja na rua ou na ergométrica. Ambos os treinos lhe ensinarão a fazer a troca de um esporte para o outro, simulando as condições de prova.
• Use as ferramentas de treino a sua disposição! Pedalar na bicicleta de spinning uma vez na semana, fazendo treinos com repetições curtas e carga pesada (cadência baixa), é uma excelente maneira de aumentar sua força específica.
• Quando correr na esteira, concentre-se em um alta frequência de passadas, procure atingir pelo menos 90 passos por minute (por perna!). Dessa maneira você faz um treino específico de triathlon, pois suas pernas estarão cansadas do ciclismo e utilizando uma cadência mais alta na corrida você diminui a carga da corrida em pequenos pedaços, o que é mais fácil de se fazer quando cansado.
• Em seu treino de natação, utilize palmares pequenos (do tamanho de sua mão) para melhorar sua força específica. Use uma pulbóia, principalmente se você for um nadador inciante, pois a pulbóia lhe ajuda a ficar em uma posição correta sem que você precise se esforçar para mantê-la, dessa maneira você pode se concentrar em sua técnica de braçadas.  
Semanas 7 – 9: Você ja treinou por seis semanas, agora é hora de adicionar alguns esforços mais elevados.
• Na corrida, o objetivo é completar séries de 60 a 90 segundos com descanso igual, fazendo com que cada série seja mais rápida que a anterior. Pare para descansar quando não for possível sustentar o ritmo do tiro anterior.
• No ciclismo, pedale forte no último terço do treino - como se estivesse em uma prova. Em seguida, faça a parte da corrida em um ritmo moderado.
• Em seus treinos de natação, adicione alguns tiros curtos com descansos curtos. Mantenha sua técnica sempre correta, os intervalos irão lhe ajudar a recuperar e fazer o tiro subsequente na técnica correta. Procure atingir a distância da prova neste treino.
Semanas 10 – 11: Você já está quase lá! Organize os detalhes finais como equipamento a ser utilizado, é importante treinar com aquilo que pretende competir, nunca testar nada no dia da prova.
• Procure saber detalhes do percurso da prova e tente simular as condições em seus treinos, sejam subidas, natação em águas abertas, corer em temperaturas mais elevada, etc.
• Não é preciso completer a distância da prova nos treinos, é para isso que você vai competir! Mas caso você precise de confiança, faça um simulado na distência da prova, 2-3 semanas antes do eventos, mas segure na intensidade.
• Mantenha a consistência do treinamento, aos poucos aumente a intensidade de seus treinos e diminua o intervala entre séries, mas evite a combinação de alta intensidade com alto volume, sempre termine um treino com o sentimento que poderia ter ido um pouco mais rápido.
Semana 12: Semana da prova chegou! Semana da prova, hora de descansar e ajustar os detalhes finais de sua preparação.
• Ao contrário do que muitos pensam, não descanse demais! Se você treinou um volume moderado, mantenha o número de sessões semanais, porém, reduza a intensidade e o volume.
• Analise seus treinos nas últimas doze semanas e seja honesto consigo mesmo, se você perdeu vários treinos, você precisa de um polimento mais curto do que se você treinou forte nessas últimas doze semanas.
• No final de semana anterior, treine leve, mas não deixe de fazer algo!
• Faltando três ou quarto dias para a prova, tire um ou dois dias de descanso, dependendo do quão forte você treinou nos últimos meses.
• Nos dias anteriores a prova, treine bem leve todas as modalidades, você só precisa de 30-45 minutos no total para continuar solto e relaxado. Pense em deixar o "motor ligado".
Pronto, você está preparado para o dia da prova, agora é aproveitar a experiência e se diverter!!
Bons treinos.

terça-feira, 10 de abril de 2012

Quase metade da população brasileira está acima do peso





Triste notícia:


Quase metade da população brasileira está acima do peso, segundo pesquisa do Ministério da Saúde. O percentual de pessoas gordas passou de 42,7%, em 2006, para 48,5%, em 2011. No mesmo período, a proporção de obesos subiu de 11,4% para 15,8%. O levantamento revela que o sobrepeso é maior entre a população masculina. De acordo com o estudo, 52,6% dos homens estão acima do peso ideal, enquanto entre as mulheres o percentual é de 44,7%.

Fonte: CBN Express - 10-04-2012

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Golden Four - Belo Horizonte = 1h45'29"


Golden Four Belo Horizonte.

Well Done!!

Mais um record pessoal alcançado. Baixei o tempo da meia maratona (21K) para o tempo do título desta postagem.

E a próxima? Qual o desafio? 1h43' ? 1h42' ? 1h40' ? ... "Vam bora" treinar com a planilha de 1h40'. É bem desafiadora...


Economia de corrida

 

Economia de corrida
Aproveitando as matérias sobre alongamento e flexibilidade, vamos aprender um pouco sobre “Economia de Corrida” (EC) ou (ECO). A EC pode ser treinada e melhorada como acontece com o Volume Máximo de Oxigênio (VO2Máx.), porém é um fator prioritário para definir o seu resultado em uma prova de endurance. Segundo os fisiologistas Powers e Howley o  VO2 Máx. representa o teto fisiológico da capacidade do sistema de transporte de Oxigênio(O2)  de liberar Oaos músculos que estão contraindo. Os fatores fisiológicos que influenciam o VOMáx. são: A capacidade máxima do sistema cardiorrespiratório de liberar O2 ao músculo que está contraindo e a capacidade muscular de captar o O2 e produzir ATP aerobicamente, tanto a genética quanto o treinamento influenciam o VO2 Máx. Para THODEN (1991), o VO2max se caracteriza por ser a quantidade máxima que um organismo estimulado tem de captar oxigênio do ar atmosférico, transportá-lo pelo sistema cardiovascular e utilizá-lo a nível celular em uma unidade de tempo(captar, transportar e utilizar O2).
A EC se refere à eficiência do seu corpo em utilizar oxigênio quando você estiver correndo a velocidades submáximas.
Segundo um artigo científico a economia de corrida (EC) pode ser definida como o custo de oxigênio (VO2) para uma dada intensidade absoluta de exercício. Alguns autores têm mostrado uma variabilidade interindividual bem elevada (15%) na EC, mesmo entre indivíduos bem treinados e com valores similares de consumo máximo de oxigênio (VO2max).
Quando falamos sobre EC, nos referimos ao quanto de oxigênio o nosso corpo utiliza em uma dada velocidade de corrida. O oxigênio (O2) é usado pelos músculos para produzir energia, logo medir o uso de O2representa medir o uso de energia. A EC equivale provavelmente à eficiência da velocidade de cruzeiro de um carro, já que ela trata de quanto de combustível está sendo utilizado em certa velocidade submáxima, em vez de uma velocidade máxima ou de uma aceleração brusca.
Uma melhor EC (um menor VO2 para uma determinada velocidade de corrida) pode ser vantajosa, principalmente em provas de endurance, pois permitirá uma menor utilização fracional do VO2max, para qualquer intensidade submáxima de exercício. Parte da variabilidade da EC tem sido associada
a fatores antropométricos (distribuição da massa nos segmentos), fisiológicos (tipo de fibra muscular), biomecânicos e técnicos .
Embora os atletas altamente treinados possuam uma melhor EC dos que os indivíduos sedentários, alguns modelos de estudos longitudinais que analisaram os efeitos do treinamento de endurance sobre a EC, têm produzido dados que em princípio podem ser considerados antagônicos.
Também se descobriu que ciclistas mais bem sucedidos em termos de mais vitórias, não necessariamente possuem os valores mais altos de VOmáx. Estes ciclistas são altamente eficientes e possuem uma capacidade impressionante de usar o mínimo de oxigênio durante o ciclismo em qualquer velocidade. O fundamental é que tanto corredores como ciclistas conseguem render mais com um determinado volume de oxigênio do que outros, eles são mais econômicos. Por isso devemos estar sempre treinando, nadando, pedalando ou correndo, podemos ter uma técnica ruim na água, podemos sentir fraco no pedal ou ainda sem forças para correr, mas somente com a repetição é que se leva à perfeição (TREINO). Talvez com os treinos você ache que seus tempos não melhoraram, mas com certeza, mesmo que o tempo da natação não melhore você irá sair da água menos cansado e seu pedal vai render melhor, mesmo caso no ciclismo, se você treinou e não melhorou o tempo do pedal, mas vai sair mais inteiro pra correr isso é ser econômico e saber usar sua energia corretamente, Economia do Movimento(EcM).  Para se ter uma melhor EC ou EcM se deve a vários fatores um deles é a Eficiência Mecânica (EM) que falarei em outra matéria.


Fernando Borba
Graduado em Educação Física
Pós-Graduando em Treinamento Desportivo
Técnico de Triathlon nível 1 Fptri - Cbtri